quarta-feira, 18 de março de 2009

Pensando novas cidades



Acho que as cidades brasileiras ficaram inchadas após o chamado êxodo rural, iniciado por volta da última década de 70. De lá para cá vemos a proliferação de muitas favelas. Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, já vimos notícias de que seu número se aproxima, ou quase ultrapassa, o primeiro milhar. Isso é muita coisa. Mas quem fundamentalmente administra as cidades é, em última análise : a classe política. E essa classe, meus amigos, todo brasileiro consciente já está careca em conhecer seus meandros assombrosos. Não há interesse por parte daquela classe em modificar tal cenário. Não exige muita competência - nem muita massa cinzenta, permanecendo-se nesse status quo, até porque um bando de ignorantes é muito fácil de levar no bico, bastando para isso satisfazer, em parte, pelo menos durante o período pré-eleitoral, as suas necessidades básicas como uma camiseta, um boné, um churrasco, um show de pagode, enfim tudo aquilo para manter a massa mais imbecilizada.
Muito me impressiona dispor-se de um território imenso mas que se torna mal utilizado e os nossos gestores de plantão vão levando a coisa do jeito que querem.

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